PROJETOS APLS

APL/Cluster do Camarão do RN

Projeto: APL do Camarão do RN. Período: 2002-2009. Abrangência: Estado do RN. Frequência: processo de discussão permanente com reunião mensal na última 5ª.-feira. Participantes: produtores, fornecedores, gestores, pesquisadores, estudantes, comunicadores, profissionais, empresas, organizações e órgãos deste APL também denominado inicialmente Cluster. Parcerias: Governo Federal e do RN, universidades, associações e cooperativas, bancos de fomento. Patrocinador: Finep–Financiadora de Estudos e Projetos (www.finep.gov.br), vinculada ao MCT. Coordenador: José Salim.

Como descrito na Carcinicultura, o segmento produtivo do camarão marinho no RN foi objetivo de discussão pelo Cluster/APL do Camarão entre 2000-2001 e construção do Plano Diretor norteador do desenvolvimento sustentável da carcinicultura potiguar. Outro legado importante e decorrente de aplicação da metodologia, além do citado Plano, foi o Fórum do Cluster um espaço e ambiente democrático aberto ao debate dos problemas do setor, em reuniões mensais que perduraram até 2009.

Através desse Fórum, a discussão do Plano teve continuidade e rendeu assunto por 7 anos, descontinuado em 2009. Por ele passaram e tiveram voz produtores de todos os portes e suas empresas, associações e cooperativas da cadeia produtiva; integrantes do Arranjo do entorno da cadeia, ou seja, fornecedores de insumos diversos, equipamentos, tecnologia; fornecedores de capital, bancos públicos de fomento (BNB, AGN, BNDES) e privados; fornecedores de serviços públicos diversos do executivo, legislativo, judiciário e promotoria pública das esferas federal, estadual e municipal; fornecedores estatais e privados de serviços de energia, logística e transporte; fornecedores de estudos, pesquisas e formação de profissionais pela Academia pública e privada; de capacitação e assistência técnica pública (sistema Ater) e privada (sistema S) e de seguro da produção aquícola; fornecedores de comunicação e difusão da mídia tradicional escrita, falada e televisada, ainda blogs, sites e páginas de redes sociais. E, considerado como ponto alto, a oportunidade ofertada, principalmente para os pequenos e médios produtores, de assistir a palestras e debater problemas com especialistas nacionais e internacionais sobre os mais variados temas, participar de oficinas, seminários, feiras, visitas técnicas e dia de campo.

Durante sua existência, o Fórum abriu espaço para 83 reuniões e 132 palestras e oportunidade de discussão para 5.146 participantes; 22 eventos de grupos, reunidos em seminários, oficinas e visitas técnicas, somando 2.408 participantes, entre produtores, técnicos e operadores de fazenda, fornecedores, gestores públicos, pesquisadores, estudantes e comunicadores. Recebeu visitas de missões estrangeiras do salmão do Chile e do camarão do México; acolheu palestrantes especialistas do Equador, Estados Unidos e França; também nacionais dos parques camaroeiros do Nordeste; a convite, expôs a experiência em fóruns de Brasília, Fortaleza, Parnaíba, Teresina, Campina Grande, Recife, Curitiba, São Paulo, Aracaju. Serviu de modelo para construção do APL do Caju, Banana, Melão, Cerâmica do RN. Assessorou reuniões de produtores e gestores no pleito do setor ao governo federal (ministro Pedro Parente) para manter ou minimizar a redução das metas de consumo de energia elétrica pela carcinicultura potiguar (apagão jul/2001-fev/2002). Resumo dessas realizações clique aqui.

Realizações do APL/Cluster do Camarão do RN.

Essas realizações estão resumidas na primeira tabela. Dezembro de 2007 é a data final do principal projeto de apoio ao Cluster; suas realizações continuaram até 2009. Detalhes nas tabelas posteriores, todas do mesmo primeiro período. Na tabela 2, a lista dos temas dos cursos ministrados. Nas seguintes, estão detalhes de eventos realizados na Temática Ambiental e Produção Sustentável, das mais presentes nas discussões do fórum. Frequentes também abordagens sobre manejo de cultivo, nutrição, enfermidades, biossegurança, processamento, mercado doméstico e exterior, tecnologia, normas e licenciamento ambiental, manguezais.

Tab. 1 - Resumo das Realizações do Cluster do Camarão do RN - nov/2000 a dez/2007
Realizações	2000	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	TOTAL
REUNIÕES DO CLUSTER (1)	2	12	12	12	12	11	11	11	83
Participantes das reuniões	120	592	596	984	880	935	605	434	5.146
Palestras realizadas	2	12	12	23	28	11	24	20	132
SEMINÁRIOS, OFICINAS, FEIRAS (2)	1	1	3	4	4	3	3	3	22
Participantes dos seminários, oficinas e feiras (2)	350	720	360	350	300	60	120	148	2.408
CURSOS DIVERSOS (3)	-	1	1	15	14	12	3	-	35
Participantes dos cursos (3)	-	35	23	412	323	240	60	0	1.093
VISITAS TÉCNICAS	-	12	16	22	50	80	118	88	386
Produtores, técnicos e operadores visitados	-	73	87	113	200	320	470	400	1.663
REUNIOES COM PRODUTORES, TÉCNICOS E OPERADORES	-	3	5	9	15	20	10	100	72
Participantes das reuniões	-	90	133	161	225	300	150	100	1.159
CADASTROS DE FAZENDAS E PRODUTORES (4)	-	-	-	264	611	259	452	81	1.667
QUESTIONÁRIOS APLICADOS	-	-	-	-	540	80	1191	126	1.937
QLICENÇAS AMBIENTAIS (5)	-	-	-	-	12	18	40	20	90
(1) Reunião inaugural em 13/11/2000. (2) Seminário Metodologia Cluster em 20/09/2000; Lançamento do Plano Desenvolvimento da Carcinicultura em 30/11/2001; Discussão Termo Ajustamento Conduta Mega Operação IBAMA Jan-março 2002. Participação do Cluster em Seminários externos em 2002. (3) Inclui minicursos de meio período; (4) Censo do IDEMA; (5) Total Dez/2007 Litoral a Sul de Natal (40 com participação do projeto).

Tab. 2 - Temas de Cursos para produtores, técnicos e operadores de fazendas

1-Administração da pequena de Fazendas de Engorda de Camarões

2-Administração de Custos de Produção

3-Agregação de Valor ao Camarão

4-Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP)

5-Biossegurança e rastreabilidade na produção de camarão

6-Boas Práticas de Manejo

7-Comércio Exterior

8-Cultivo Orgânico de Camarão

9-Despesca de Viveiros de Camarão

10-Eficiência Energética na Fazenda

11-Exportação para Pequenos Carcinicultores

12-Gerenciamento de Fazendas de Engorda de Camarões

13-Licenciamento e Preservação Ambiental

14-Manejo Ambiental, Higiene e Limpeza na Fazenda

15-Manejo de Engorda de Camarões

16-Manejo de Larvas de Camarão

17-Manejo de Solos de Viveiros

18-Microalgas na Aqüicultura

19-Nutrição e Alimentação de Camarões

20-Plano de Negócio

21-Qualidade de Água nos Viveiros

22-Qualidade e acondicionamento de rações

23-Plano de Negócios, Licenciamento Ambiental e Registros

24-Sanidade animal e Prevenção de Enfermidades

25-Técnicas de Engenharia de Construção de Viveiros

Tab. 3 - Palestras sobre temas ambientais e sanitários
Data	Título	Expositor	Público
Jan/2003	Monitoramento Ambiental e Vigilância Sanitária da Carcinicultura no RN	Eugênio Cunha, Diretor Geral do IDEMA	92
Março/2003	Licenciamento Ambiental Simplificado	Elizeu Augusto de Brito, Coordenador da Secretaria Estadual de Agricultura e Pesca	64
Ago/2003	PAS – Programa Alimentos Seguros SENAI	Paschoal Robbs, Coordenador Nacional do PAS	75
Maio/2004	Diagnóstico da Carcinicultura Potiguar	Eugênio Cunha, Diretor Geral do IDEMA	86
	Gestão Ambiental Integrada	Ivanosca Rocha Miranda, Coordenadora do IDEMA
	Regularização de Empreendimentos de Carcinicultura no Estado	Fábio Góis, Diretor Técnico IDEMA
Set/2004	Floresta de Manguezais do Nordeste Ampliou-se nos Últimos 20 anos	Luiz Drude Lacerda, Pesquisador Labomar	86
Janeiro/2005	Programa de Qualidade e Rastreabilidade na Produção de Camarão	Itamar Rocha, ABCC	55
Abril/2005	Capacidade de suporte como metodologia de avaliação e monitoramento de qualidade ambiental de sistemas estuarinos	Luiz Drude Lacerda, Pesquisador Labomar, UFC, Ceará	100
Maio/2005	Monitoramento Ambiental e Vigilância Sanitária da Carcinicultura no RN	Rosa Maria Pinheiro, Coordenadora do IDEMA	95
Julho/2005	Proposta de Norma do Zoneamento Ecológico-Econômico dos Estuários do RN	José Salim, Coordenador Cluster Camarão RN	55
Set/2005	Manejo Preventivo de Enfermidades em Fazenda de Camarão	Marcelo Lima Santos, biólogo ABCC	55
Jan/2006	Balanço Social e Ambiental: Nova Moeda no Mercado Global	André Carvalho, Consultor SIAI e III Setor	54
Março/2006	Mapeamento Fazendas de Camarão do RN	Eugênio Cunha, Diretor Geral do IDEMA	49
Maio/2006	Plano de Monitoramento Ambiental de Fazendas de Camarão	Dilma Fernandes Bezerra, Pesquisadora da EMPARN	51
Abril/2007	Principais Desafios Sanitários na Carcincultura	Emiko Mendes, Pesquisadora da UFRPE	39
Maio/2007	Diagnóstico Geoambiental para Implantação de Projetos Sustentáveis de Carcinicultura Familiar no Litoral Norte do RN	Reinaldo Petta, Pesquisador Geologia UFRN	47
Ago/2007	Água Lima e Água Suja	Ruth Duarte, Pesquisadora da USP	41
Out/2007	Manejo Preventivo de Enfermidades na Aquicultura	Pedro Martins e Marcelo Lima Santos, Pesq. UFRN e ABDA	46
TOTAL	17	-	1.090

Seminários com participação do Cluster do Camarão
SEMINÁRIO	LOCAL	DATA	PÚBLICO	OBJETIVO
DESAFIOS DA CARCINICULTURA POTIGUAR	Natal	18/02/03	350	Promovido pela FIERN/ABCC/Cluster do Camarão tendo os expositores Thomas Ziegler, Albert Tacon e Itamar Rocha abordado assuntos de nutrição e manejo de cultivo na fazenda.
GESTÃO DE QUALIDADE NA FAZENDA	Natal	08/04/03	350	Promovido pela FARRN/ABCC/Cluster do Camarão focando a biossegurança e correto manejo do cultivo pelo Prof. Dr. Addison Lawrence, Universidade do Texas, e Itamar Rocha, Presidente da ABCC
AQUICULTURA E PESCA FAMILIAR	Baía Formosa	Nov/03	250	Discussão com pescadores e aquicultures de propostas e ações para desenvolvimento sustentado das atividades e do setor.
AQUICULTURA E PESCA FAMILIAR	Canguaretama	Nov/03	250	Discussão com pescadores e aqüicultures de propostas e ações para desenvolvimento sustentado das atividades e do setor.
OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO E GESTÃO DE QUALIDADE NA AQÜICULTURA	Parnamirim	18/04/04	250	Gestão de Qualidade na Fazenda foi um dos blocos do Seminário focando qualidade e sanidade e as práticas na fazenda no cultivo de camarões e peixes.
TOTAL		-	1.450	-

Oficinas Temáticas Ambientais 2003-2006
OFICINA	LOCAL	DATA	PÚBLICO	OBJETIVO
NORMAS E PROCEDIMENTOS LICENCIAMENTO DA CARCINICULTURA	Natal	11 a 13/08/03	46	Discutir as normas, procedimentos e instrumentos de licenciamento de carcinicultura, adotados nos estados nordestinos, visando a formulação de diretrizes para o controle da sustentabilidade ambiental da atividade.
I OFICINA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL	Tibau do Sul	16/09/03	32	Definição de metodologia, conteúdos e materiais didáticos para Educação Ambiental nas comunidades carcinicultoras do Estado.
II OFICINA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL	Mossoró	03/10/03	32	Definição de metodologia, conteúdos e materiais didáticos para Educação Ambiental nas comunidades carcinicultoras do Estado
I OFICINA DE CARCINICULTURA	Natal	03 a 05/09/03	44	Ordenamento do Licenciamento Monitoramento da Atividade de Carcinicultura no Nordeste.
II OFICINA CARCINICULTURA	Natal	5 e 6/04/04	43	Simplificação de normas e do processo de licenciamento de fazendas de camarão e seu monitoramento ambiental.
GRUPO NIM	Natal	09/06 a 30/07/04 (4 reuniões)	43	Discussão sobre a doença viral IMNV que se abateu sobre o parque de cultivo de camarão do Estado (e Nordeste) e medidas preventivas sanitárias e de monitoramento ambiental pelas fazendas por um grupo de carcinicultores, pesquisadores e gestores.
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DOS ESTUÁRIOS DO RN	Natal	21/07/05	16	Discussão com representações de carcinicultores da proposta do ZEE para o licenciamento e monitoramento ambiental das atividades de carcincultura do Estado.
III OFICINA DE CARCINICULTURA	-	O4/08/2005	42	Discussão de proposta da mudança da Lei 272/04 e de alternativas para regularização de empreendimentos de carcinicultura na informalidade no Estado.
I OFICINA INTEGRADA DE AQÜICULTURA	Natal	06 a 08/12/05	92	Caracterização dos Riscos Associados à Presença de Metais Pesados para a Carcinicultura; Reuso dos Efluentes da Carcinicultura em Águas Interiores; Avaliação da Capacidade de Suporte dos Recursos Hídricos e Naturais para Áreas de Implantação de Projetos de Aqüicultura Familiar; Efeito do Lançamento de Metabissulfito de Sódio sobre o Solo e o Meio Aquático; Caracterização Descritiva, Dinâmica e Funcional dos Processos Químicos e Biológicos da Água e Sedimento em Viveiros.
II OFICINA INTEGRADA DE AQÜICULTURA	Natal	09/11/2006	403	Avaliação da Rede Recarcine tendo na programação discussão de temário ambiental da I Oficina listada acima.
TOTAL		-	459	-

Situação da Carcinicultura Marinha RN/Brasil no primeiro lustro de 2000
PARÂMETROS/ANO	2000		2001		2002		2003		2004
	Brasil	RN	Brasil	RN	Brasil	RN	Brasil	RN	Brasil	RN
Área de viveiros em produção (hectares)	6.250	1.752	8.500	2.024	11.116	3.591	14.824	5.402	16.598	6.281
Exportação (tonelada)	5.919	3.236	40.000	9.061	60.128	18.500	90.190	37.473	75.904	30.807
Exportação (US$ 1000)	45.031	8.754	70.260	17.605	98.557	30.500	148.500	46.625	218.716	82.566
Produtividade média anual (kg/ha)	4.000	4.000	4.705	4.477	5.460	5.152	6.084	6.084	4.573	4.573
Fonte: Compilação do Projeto de dados da ABCC, FIERN e CONAB.

CLUSTER/APL DO TURISMO DE PATU/RN

"ESTRUTURAÇÃO DE UMA BASE DE ESTUDOS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTADO NO CAMPUS DA UERN EM PATU (RN)".

RESUMO DO PROJETO E TRABALHO

O Projeto apoiado pelo CNPq visava à implantação no Campus da UERN (Campus Avançado Professor João Ismar de Moura-CAJIM), situado na cidade de Patu, de uma Base de Estudos de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentado, para atuar na Microrregião de Umarizal, situada na região Meso-Oeste Potiguar, compreendendo onze municipios: Almino Afonso, Antônio Martis, Frutuoso Gomes, João Dias, Lucrécia, Martins, Olho Dágua do Borges, Patu, Rafael Godeiro, Serrinha dos Pintos e Umarizal.

Embora extensivo à referida microregião, o trabalho estava circunscrito a um território menor, porém representativo, do município de Patu, pela justificativa e finalidade de servir de experiência de campo de coleta e laboratório de análise para definir um modelo conceitual, uma estrutura operacional e um sistema gerencial da Base. Modelo que poderia ser estendido ou replicado com adaptações a outras microrregiões do semiárido potiguar.

Na execução deste trabalho, além dos professores e alunos do Campus de Patu, o Projeto buscou ampliar o quadro de participantes e patrocinadores, através do estabelecimento de parcerias com as Prefeituras e outros orgãos e entidades locais e estaduais; do envolvimento de professores e alunos da rede de ensino municipal; organizações privadas que reuniam categorias profissionais ou que se dedicavam a trabalhos comunitários ou de promoção e divulgação de atividades e potencialidades locais. Mobilizando valores da terra que pudessem contribuir positivamente para o desenvolvimento do Projeto e sua difusão e expansão na região.

Sob a coordenação do bolsista, o Projeto realizou somente a primeira etapa, pois, teve a bolsa interrompida em decorrência de sua nomeação para cargo de subsecretário de Educação do Estado. Tempo, todavia, suficiente para repassar a metodologia e estruturar a Base local para a continuidade do trabalho, deixando instalada uma estrutura física de apoio administrativo ao Comitê nas dependências do CAJIM.

PRIMEIRA ETAPA DO TRABALHO – agosto 2010/março 2011

Em 11 de agosto de 2010, o Coordenador foi convidado a participar de uma reunião do plenário do Campus de Patu quando anunciou para os presentes a notícia da aprovação do Projeto e da Bolsa DCR pelo CNPq, seus objetivos e o programa de trabalho. Na ocasião tomou conhecimento do interesse e da iniciativa de um grupo de lideranças locais em levantar o potencial turístico de Patu; considerou o tema e o fato como positivos e melhor indicativo para dar início ao trabalho de montagem da Base de Pesquisa através da participação do Projeto nesse levantamento; propôs ampliar o debate, o grupo e aplicar a metodologia de organização de APL ao segmento do Turismo de Patu.

A proposta foi aceita e a direção do Campus da UERN de Patu programou a reunião inaugural para o dia 30/09/2010 com professores e convidados atuantes na temática e no setor. A partir desta reunião, as demais ocorreram mensalmente no período. Resumo a seguir das duas últimas encerrando a primeira etapa. A partir daí o Coordenador repassou a condução dos trabalhos ao Comitê Gestor devidamente orientado. As reuniões mensais destinavam-se a avaliar, revisar e ajustar os trabalhos realizados pelos respectivos grupos, propor e explicar as novas tarefas passadas para execução durante o mês vindouro. Orientação foi mantida fora de calendário para atendimento de consultas julgadas necessárias pelo Comitê.

Relato de reuniões e documentário fotográfico no final deste resumo exemplificam e ilustram a dinâmica e momentos de discussão desse trabalho de organização do Arranjo do Turismo de Patu.

QUINTA REUNIÃO (13/01/2011)

TEMA PRINCIPAL: PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTDO DO PATURISMO

A reunião ocorreu nos períodos da manhã e tarde. Pela manhã, foi realizada no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Patu, tendo como assuntos de pauta: 1) Abertura dos Trabalhos do Paturismo em 2011; 2) Posse do Comitê Gestor do Paturismo e 3) Plano Diretor do Paturismo. Pela tarde, ocorreu no Campus do CAJIM, tendo na pauta 4) Ciclo de Palestras sobre DLS e 5) Grupos do Plano Diretor do Paturismo.

Mesa de Abertura: Sra. Evilásia Gildênia de Oliveira, Prefeita de Patu; Sra. Maria Helena Gentil, Presidente da Câmara Municipal de Patu; Professora Cláudia Maria Felício Ferreira Tomé, Diretora em Exercício do CAJIM/UERN; Sr. Carlos Mágno Freire Godeiro, Secretário de Turismo e Meio Ambiente de Patu; Prof. José Salim, Coordenador do Projeto.

A agenda foi aberta pelo Prof. José Salim que fez uma síntese do Projeto de implantação no CAJIM/UERN de uma base de estudos de DLS e dos trabalhos ora em realização na organização do turismo de Patu, instituições e pessoas participantes. Destacou a importância de se estar iniciando 2011 com a presença das autoridades municipais reforçando o apoio dado à iniciativa. Em seguida, falaram o Secretário de Turismo, a Diretora do CAJIM, a Presidente da Câmara Municipal e a Prefeita de Patu. A mesa foi desfeita e as autoridades passaram ao auditório para continuidade da pauta.

Posse de membros Titulares e Suplentes do Conselho Gestor do Grupo Paturismo que ficou assim constituído: Representantes do Campus Avançado Professor João Ismar de Moura: Jozenir Calixta de Medeiros (Titular) e Cláudia Maria Felicio Ferreira Tomé (Suplente), representantes da Prefeitura Municipal de Patu: Carlos Magno Freire Godeiro (Titular) e José Arrilton Cândido (Suplente), representantes da Câmara Municipal de Patu: Lucélia Ribeiro Dantas (Titular) e Manoel Lindomar de Almeida Melo (Suplente), representantes da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Patu: Rubinaldo Maia Santos (Titular) e Aldrich Heuser Câmara Godeiro (Suplente), representantes do Fórum de Integração das Organizações Sociais de Patu: Aluísio Dutra de Oliveira (Titular) e José Marcondes Pereira da Costa (Suplente).

Como último assunto da pauta da manhã, foi apresentado pelo Prof. J. Salim uma síntese do Plano Diretor do Paturismo, documento a ser elaborado no decorrer de 2011, contendo as diretrizes, ações e parcerias para o desenvolvimento sustentado do APL do Turismo de Patu (Paturismo).

Continuidade da reunião para discutir os dois últimos assuntos da pauta: 4) Ciclo de Palestras sobre DLS e 5) Grupos do Plano Diretor do Paturismo. A proposta do Ciclo de Palestras foi tida muito oportuna, houve sugestão de temas e nomes, mas a definição de calendário da programação foi solicitada para ser discutido na reunião de março, quando do retorno de férias dos professores. Quanto ao Plano Diretor, o Coordenador explicou como seria sua elaboração, inclusive mostrando exemplos de documentos impressos, com bons roteiros para modelos. Grupos de trabalho explorariam temas específicos a ser reunidos e sintetizados num texto por um redator e submetido à aprovação final numa reunião conjunta. Após discussão, foram aprovados os seguintes Grupos de Trabalho com 32 participantes e seus respectivos coordenadores para elaborar o Plano.

A reunião foi encerrada às 17 horas. A próxima foi prevista para retorno das férias escolares em março. Agendada e realizada em 18 de março de 2011, sendo a última sob a Coordenação do Prof. J. Salim; resumida a seguir.

"ESTRUTURAÇÃO DE UMA BASE DE ESTUDOS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTADO NO CAMPUS DA UERN EM PATU (RN)"

INICIATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL ORGANIZAÇÃO DO NEGÓCIO DE TURISMO DE PATU MEMÓRIA DA 6ª REUNIÃO DE 18 DE MARÇO DE 2011 LOCAL: Campus Avança Prof. João Ismar de Moura Av. Lauro Maia, 789 – Centro – Patu / RN Avaliação da Reunião Anterior – Memória da Reunião anterior Foi apresentado um Modelo de Estrutura do Plano de Desenvolvimento Local "Plano Diretor" Alteração dos Membros do Comitê Gestor representantes da Prefeitura Foi estabelecida a mudança dos Membros do Comitê Gestor do Grupo Paturismo que representam a Prefeitura Municipal de Patu; Titular: José Arrilton Cândido (Secretário de Turismo); Suplente: Genival C. Dos Santos Júnior (Secretário de Cultura). Mudança de Secretária da APL Paturismo A secretária Janete Maria Duarte da Silva Maia retorna a Secretaria de Educação e assume o cargo de seretária da APL Paturismo a Sr.ª Soraia Maia Azevedo Cortez, da Secretaria de Turismo e Meio Ambiente. Pessoal para trabalhar na Base de Dados Digitação dos dados nas planilhas: Francisca Andréia, Higor Godeiro, Alison Layala e Eudimar Wagner, alunos do Curso de Ciências Contábeis; Coleta de dados: Pró-jovem, alunos do CAJIM e Zé Bezerra. Andamento dos Trabalhos Aluísio Dutra (Infraestrutura) apresentou um relato informando a situação atual dos trabalhos de cadastro dos dados na planilha; Aldrich Godeiro (Tecnologia) apresentou um relato sobre o andamento dos trabalhos sobre as definições da Base de Dados para um sistema informatizado. Definição de Tarefas Convocar o Comitê Gestor do Grupo Paturismo para eleger e substituir a diretoria provisória, composta pelos cargos: Presidente, Vice-presidente, 1º Secretário, 2º Secretário, 1º Tesoureiro, 2º Tesoureiro e Membros do Conselho Fiscal; Prefeitura/Secretária de Turismo: Iniciar processos para funcionamento do Conselho Municipal de Turismo; Normas e Padrões: Criar leis para: Controle da poluição sonora nos bares; Definições de regras para liberação dos Alvarás de Funcionamento dos estabelecimentos comerciais ligados ao turismo; Normas e Padrões / Secretarias de Educação, Cultura e Turismo: Direcionar os meios de educação para conhecer e produzir material didático sobre o município. Aspectos históricos, culturais, turísticos, geográficos e outros; Programar Minicursos do Programa de Desenvolvimento Local Sustentado com o Prof. Emanuel Nunes para abril ou maio.

DOCUMENTARIO FOTOGRAFICO DO APL TURISMO DE PATU-2010-2011

CAJIM tendo ao fundo a serra de Patu (1). Momentos das reuniões do APL: auditório da reunião inaugural (2); discussão da temática com a coordenação (3 e 4); apresentação e discussão da temática pelos grupos (5 e 6). Fonte: Arquivo ABDA

Os exemplos descritos demonstraram que um trabalho de caracterização de cadeia/arranjo produtivo local é indispensável na organização de segmentos econômicos de um território. No entanto, termina por ser um estudo abrangente por demandar dados das dimensões presentes no recorte espacial considerado: meio físico, histórico-cultural, socioeconômico, político-institucional e científico tecnológico. Também contribui para identificar e oferecer subsídios para mapear os capitais Natural, Social, Econômico, Cultural e Político e organizar de forma integrada as respectivas redes do desenvolvimento local.